segunda-feira, 20 de março de 2017

Passo Maior do que a Perna

Olá Pessoal - tudo bem ? Hoje eu quero abordar um tema que é frequente dentro de boa parte das organizações empresariais: o "passo maior do que a perna".

Todos nós possuímos uma tendencia a valorizar nossas experiências e habilidades e isso é uma coisa muito positiva. Porém, uma outra característica que ajuda muito é ter o senso critico para perceber quando a nossa percepção está exagerada.

Pegando um exemplo real - a empresa onde trabalho possui um Diretor de Engenharia. Esse camarada possui uma boa experiencia tecnica, mas é uma pessoa sem nenhum tipo de habilidade de relacionamento. É um cara que nao trata bem os funcionários, nem os pares e exalta aos "quatro ventos" os resultados que ele consegue obter, mas nunca ajuda as areas que necessitam do apoio da Engenharia.

Quando o meu atual chefe entrou na empresa (sim, o RH foi buscar ele no mercado a peso de outro, a pedido do presidente) ele colocou a sua amizade com o presidente como uma vantagem e começou a buscar uma serie de iniciativas para reduzir o custo do produto através de alterações de especificação tecnica. Obviamente, iso somente seria possivel com a autorização da Engenharia.

Como era de se esperar, o Diretor de Engenharia (vamos chama-lo de João) achou meu chefe um cara bem intrometido, pois estava tentando obter uma grande exposição na empresa através de ações que envolvem a sua área. O João começou a boicotar todas as iniciativas e meu chefe nao conseguiu levar nenhuma das ideias a frente.

O que João nao esperava (mas poderia ter deduzido) é que o presidente da empresa tinha motivos para ter mandado contratar o meu chefe no mercado; e se ele fez isso é porque os dois mantinham um contato profissional bem próximo, ou até mesmo, uma amizade. O meu chefe começou então a "queimar" a imagem do João e a expor os seus erros e da sua equipe sempre que tinha oportunidade.

Isto foi feito de uma maneira muito forte e muito frequente, de forma que o presidente começou a questionar as competencias do João. Nao passou muito tempo e o João foi transferido para uma unidade distante e com pouca representatividade dentro do grupo.

Com isso feito, a empresa decidiu também buscar no mercado um profissional para substituir João. A pessoa que ocupava um cargo imediatamente abaixo e poderia ter sido promovido, acabou nao sendo exatamente porque desenvolveu o mesmo perfil do antigo chefe. Achou que essa era a melhor forma de crescer e nao soube dosar a medida ... acabou ficando com a imagem muito vinculada ao antigo chefe. Eu também cometi esse erro quando mais jovem e tive de mudar de empresa, pois minha imagem era muito próxima a do antigo gestor e eu nao conseguiria dar novos passos dentro da organização.

Bom, já que nao iriam promover o funcionário da area, decidiram buscar alguem no mercado. Dentro diversos candidatos, havia um cidadão (vamos chama-lo de Walter) que tem um curriculum invejavel. É cidadao australiano, fala Ingles (obviamente), Espanhol e Alemão; além de ser casado com uma brasileira e falar um bom Portugues. Tem experiencia na area em grandes empresas do setor e implementou projetos importantes.

O pessoal questionou por diversas vezes se ele tinha uma determinada habilidade e ele foi enfático em responder que sim ... desta foram, foi providenciada a contratação do Walter.

O Walter iniciou na empresa e ele tem o perfil oposto do João ... o Walter é colaborativo, muito bem educado, tenta resolver qualquer tipo de problema que chega para ele. Então, os funcionários da area começaram a encaminhar para o Walter diversos problemas que eles poderiam resolver. Ele começou a se envolver nas discussões mais operacionais, começou a entrar em todas as reuniões, etc...

Mas o passo maior do que a perna veio quando o Walter assumiu o compromisso de implementar as ideias que meu chefe tinha levantado. Ele assumiu o compromiso de atingir o novo custo do produto, pois ele tinha feito algo muito mais agressivo na empresa anterior e estava confiante que iria fazer o mesmo por aqui.

O problema é que ele começou a enfrentar a resistencia do time de Engenharia Global, pois o João era bem relacionado com eles e reclamou que haviam puxado o tapete dele.

O time de Engenharia Global começou a colocar inúmeras dificuldades para aprovar qualquer projeto que viesse do Walter ou do seu time. O presidente começou a cobrar o Walter sobre as reduções de custo planejadas e a pressão aumentou ainda mais.

O Walter decidiu então ir conversar com o time de Engenharia Global e explicou a situação, ou seja, cometeu o erro de expor sua fragilidade perante o "inimigo". Desta forma, o time de Engenharia começou simplesmente a ignorar os pedidos do Walter pois via que ele nao tinha nenhuma capacidade de influenciar o time Global a aprovar qualquer projeto;

As coisas passaram a nao andar no nivel local e tampouco no nivel Global. O walter começou a se desesperar e tentar ideias muito agressivas para reduzir o custo ... como os ideias eram realmente agressivas, logo sua capacidade tecnica foi questionada e a Diretoria começou a pensar se tinha feito a melhor escolha ao contratar alguem que nao conseguiu aprovar nenhuma modificação tecnica e que ainda estava criando propostas tecnicamente inviaveis.

Como era de se esperar, o Walter foi demitido faz algum tempo ... a empresa transferiu uma pessoa da matriz para ocupar essa posição. No resumo da história, a unica falha que vejo no Walter foi ter assumido um compromisso sem entender antes se havia condições de cumprir. Nao da para prometer nada que envolva outra area se voce ainda ano construiu um relacionamento forte com eles.

O Walter deu um passo maior do que a perna !!!  

37 comentários:

  1. Tem que ter contato fera. Não pode querer chegar achando que só com força de vontade você consegue.
    Forte abraço!

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    1. Pois é, Einstein - esse é o problema de pessoas que tem uma percepção equivocada sober a sua competencia. Eles acreditam muito no proprio conhecimento e desempenho e se esquecem das relações. O relacionamento é fundamental para quebrar a resistencia quando voce precisa de aprovação para algo.

      Um grande abraço,

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  2. Fala EP, ai que está !! tem que encontrar um meio termo em tudo, claro que o caso do "João", é típico daqueles que pensam que por saber mais tecnicamente que os outros são insubstituíveis, tá cheio disso ai nas empresas !!

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    1. É isso mesmo !!! Mas a vantagem do Joao era o bom relacionamento com a equipe Global ... com a equipe do Brasil o relacionamento era horrivel, mas globalmente ele era conhecido e respeitado e por isso mesmo conseguiu "queimar" o Walter sem fazer muito esforço.

      Um grande abraço,

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  3. Executivo, seus posts sobre o mundo corporativo são sempre ótimos. Escreva mais posts desse tipo, acredito que te ajuda até a pensar mais nas suas atitudes como executivo dentro da empresa.

    Abraços!

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    1. Concordo! São bem bacanas.

      No meu caso, trabalho em uma empresa pequena (menos de cinco funcionários) e tenho curiosidades sobre os ambientes de grandes empresas.

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    2. Ola anon 21:09 - vou tentar escrever com mais frequencia. O problema tem sido conciliar o tempo com o mestrado, mas estou quase em periodo de defesa, entao esse gargalo vai ser eliminado.

      Um grande abraço,

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    3. Ola anon 21:53 - tudo bem ? Trabalhar em empresas amiores é mais ou menos a mesma coisa, voce apenas multiplica o numero de problemas que voce tem por ai pelo numero de pessoas. Quanto mais pessoas, mais problemas de relacionamento.

      Um grande abraço,

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  4. No serviço público isso aí não aconteceria. Se um setor não ajuda o outro, é só mandar para a ouvidoria ou, se vc tiver acesso, ir direto no Ministro.
    Não leu, o pau comeu filhão.
    Abraço!

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    1. No serviço público nada acontece filhão.

      Minha empresa depende diretamente do trabalho de um órgão ligado ao Ministério da Agricultura. Já tivemos vários prejuízos por atrasos e má vontade dos funcionários deste órgão. Já reclamos diretamente aos diretores e até ao secretário estadual. Sabe o que aconteceu? Absolutamente nada! O serviço público é um jogo de compadres, funcionários ganhando o dobro do que deveriam ganhar e não trabalhando nem metade do que deveriam, detalhe, com estabilidade garantida.

      Só tem uma forma de corrigir o problema, PRIVATIZANDO.
      Não podemos generalizar, mas a maioria dos servidores não merecem o cargo que ocupam.

      Paz!

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    2. Ola anon 21:56 - eu nao tenho essa percepção sobre o serviço publico. Me parece que os serviços de ouvidoria nao funcionam, a corregedoria também nao e por isso temos esse serviço que qualidade lastimável em todo o Brasil.

      Um grande abraço,

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    3. Ola anon 08:55 - eu tenho uma percepção parecida. Acho o serviço publico ineficiente no Brasil e existe sim uma acomodação depois que o candidato é aprovado em concurso. Acho que a estabilidade acaba sendo um grande mal para o funcionalismo em geral.

      Quanto aos salários, são poucos os cargos que realmente ganham salários acima da média da iniciativa privada. Estes sao os casos dos concursos mais concorridos, mas eles sao minoria quando comparado com a totalidade do funcionalismo publico, basta ver o salário de policiais, bombeiros, professores, pessoal da saude publica, enfermeiros, etc...

      Os que ganham muito como juizes, promotores, fiscal da receita, etc... sao a minoria dentro do funcionalismo; mas eu concordo que deveria haver uma mudança na çolitica de cargos e salários para esses casos.

      Um grande abraço,

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  5. Olá, sou funcionário público e vc tem razão quando diz que se ganha o dobro e se produz a metade, ao menos onde estou. Mas digo uma coisa, todos os chefes ão concursados masssss... são tb apadrinhados de políticos, deputados, vereadores... em épocas de eleição, os chefes vem pedir dinheiro para ajudar na campanha de fulano e sicrano... tenho uma certeza, se não fosse o concurso e a estabilidade todos os cargos seriam ocupados por apadrinhados... A regra neste canto do mundo é o cumpadrio... desisti de pensar em como consertar este país...

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    1. Ola anon - eu concordo que o setor publico é muito menos produtivo que o privado. Por isso mesmo sou a favor da privatização de todas as funções nao essenciais a sociedade.

      Existem diversas agencias regulatorias e ministerios que deveriam deixar de existir, diversas funções que poderiam nao existir no quadro do funcionalismo. Ao se privatizar voce elimina relação com padrinhos politicos, mas nao elimina a relação entre os apadrinhados da liderança da empresa (praticamente a mesma coisa). É natural do ser humano querer colocar as pessoas que ele tem algum interesse ou afinidade em posições mais privilegiadas ... o concurso publico nao elimina isso, apenas começa a apadrinhamento após a efetivação do servidor no cargo.

      Um grande abraço,

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    2. Olá, sou o funça que lhe escreveu. Vc considera a atividade de fiscalização de tributos essencial? Vc entende que ela deveria ser privatizada? Abs.

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    3. Respondendo pelo Executivo, se me permite, ela sequer deveria existir. Por que eu sou obrigado a pagar impostos (senão é cadeia)? Onde concordei com isso?
      Assinei algum contrato? Se o governo ficar com 100% do meu salário, é escravidão. A partir de qual porcentagem deixa de ser? E por quê? Pior: ele contrata gente com o meu dinheiro pra garantir a extorsão do meu dinheiro. Bizarro.

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    4. Cara, a privatização não resolveria totalmente o problema, pois eles continuariam colocando os apadrinhados, e o pior: a maioria sem competência. É o que já acontece no serviço público com os terceirizados, não é a toa que estão querendo terceirizar tudo. Eu defendo o concurso público, mas deveria haver mais critério com a questão da produtividade e, consequentemente, com a estabilidade.

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    5. O que tem a ver privatização com terceirizados do serviço público?

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    6. Ola anon 11:25 - eu considero a fiscalização de tributos uma atividade essencial e nao entendo que ela deveria ser privatizada. Para o governo manter os serviços essenciais (saude, educação, segurança) ele tem de ser financiado via impostos e alguem tem que fiscalizar; pois os mesmos que reclamam dos politicos corruptos sao os que sonegam impostos.

      Um grande abraço,

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    7. Anon 12:03 - eu entendo seu ponto, mas tem um outro lado. Se voce perguntar ninguem concorda em pagar impostos -eu também nao gosto. Mas o Estado precisa de dinheiro para pagar policiais, bombeiros, etc... Creio que todos concordamos que temos de ter policiais na rua. Como os policiais serão pagos se nao houver impostos ?

      Poderia cada um contratar um segurança particular, mas como fica os direitos fundamentais de quem esta desempregado ? Se voce perde o emprego voce perde o segurança ? Se voce perde emprego nao pode mais se consultar com um médico ?

      Infelizmente, existem atividades essenciais que precisam ser financiadas. Se é para o beneficio de todos, a conta tem que ser paga por todos.

      Sem impostos, como ficaria a sobrevivencia de pessoas com setenta, oitenta anos ? e se essas pessoas ficarem doentes ? sem impostos nao existe previdencia ou seguridade social.

      Infelizmente, os impostos sao um mal necessário.

      Um grande abraço,

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    8. Ola anon 12:21 - a questão da competencia nao esta atrelada a forma de contratação via concurso publico. Se isso fosse verdadeiro, teriamos somente pessoas competentes no serviço publico e este debate nao existiria aqui no blog.

      A questão do apadrinhamento está presente no serviço publico e no serviço privado ... esta é a famosa "politicagem" nas empresas. Isto ocorre porque é inerente do ser humano querer colocar pessoas que ele tem afinidade por perto. A diferença é que na iniciativa privada, se o cara faz isso e o apadrinhado nao é competente, ele pode ser mandado embora. No serviço publico isso nao ocorre.

      Um grande abraço,

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    9. Pois é CF - também nao entendi a relação. entre uma coisa e outra. vamos aguardar se o anon pode esclarecer um pouco mais o ponto de vista dele.

      Um grande abraço,

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  6. Sinceramente, EP, essa empresa tá parecendo mais um teatro com atores querendo "roubar" a cena do colega. Cade a preocupação com a ÉTICA? E os retornos aos acionistas??

    Em geral, nos bordéis vemos esse mesmo comportamento, as profissionais menos simpáticas querem roubar os clientes das colegas, fazem fofoca, espalham mexericos.


    Acho mais válido o indivíduo comprar ações e fiis, vender opções e ficar num cargo público que traz dinheiro para aumentar o capital.

    Meu alvo são os 800k investidos em empresas que permitem a Venda Coberta de opções, ITUB3, BBAS3, BBDC4, VALE5 dá para tirar uns 12k. Ganho essa grana na praia. E ainda há os dividendos além da Venda Coberta.


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    1. Ola anon - pela minha experiencia eu ate acho o comportamento aqui na empresa melhor do que em outras que trabalhei e conheci ao longo da minha carreira. Claro que o fato de eu citar apenas os maus exemplos pode dar a impressão de que a coisa é assim o tempo todo, mas obviamente não é.

      Tenho exemplos de pessoas que cultivam otimas relações e tem um comportamento exemplar, mas eu acabo citando mais o pessoal "fora da curva" pois é onde devemos ter mais atenção para nao sermos prejudicados na trajetória profissional.

      Com certeza é valido o individuo investir, mas para isso tem que trabalhar para ganhar dinheiro de forma licita. Então, de uma forma ou outra, sempre estará exposto a essas nuances do mundo profissional.

      Um grande abraço,

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  7. Vc estudou em Universidade Pública, certo, EP ? Como assim o nível do serviço público é todo baixo?

    No dia em que deputados perderem influência na máquina pública, o país dará um salto gigantesco. O problema maior são os políticos de PSDB, PMDB,PP,PT, todo mundo se intromete.

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    1. Ola anon - sim, eu estudei em universidade publica.

      Nao entendi a relação entre o fato de estudar em universidade publica e o questionamento se o serviço publico tem nivel baixo ? Por acaso, voce acredita qe as universidades publicas tem um excelente nivel ?

      Se for esse o caso, saiba que elas nao tem um excelente nivel. O problema é que a maior parte das particulares tem um nivel pior. Basta voce verificar em ranking das melhores universidades do mundo e checar a posição das universidades publicas brasileiras.

      A nossa media em serviço publico é muito ruim ... voce pode achar um centro de excelencia aqui ou ali; mas a media do serviço é muito ruim.

      Quanto a questão da representação politica, só existe uma forma de os partidos e politicos atuais perderem influencia - é através do voto. Para isso, as pessoas honestas e com boas intenções tem de se candidatar. Eu nunca me candidatei a nada, então os maus politicos se aproveitam da inercia da maior parte da população e se perpetuam no poder.

      A iniciativa recente do Partido Novo pode ser um marco para uma mobilização maior da sociedade em relação a eleição dos representantes.

      Um grande abraço,

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    2. As universidades são o único caso em que, ao menos por enquanto, o serviço público brasileiro consegue ser menos pior que o privado. Mas isso também é mutável. Na época dos meus pais, os colégios públicos eram melhores. Veja como mudou. Outra coisa, como a educação brasileira é fraca desde o ensino básico, a maioria das faculdades particulares precisam continuar ruins pra "diplomar" essa gente e garantir os lucros. Porém, as de melhor nível como Insper, PUC, FGV e outras, o buraco é mais embaixo.

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    3. Ola anon 11:58 - a comparação entre universidades publicas e as privadas tem dois pontos que voce bem mencionou no seu comentário. Temos excelentes faculdades publicas e temos excelentes faculdades privadas - quando olhamos as faculdades de ponta (FGV, INSPER, etc...) elas sao melhores do que as publicas excelentes (USP, UNESP, UNICAMP, etc...).

      Temos publicas nao tao boas assim e quando comparamos com as particulares nao tao boas assim, elas estao basicamento no mesmo nivel.

      E quando comparamos as faculdades brasileiras em geral, elas nao aparecem na maior parte dos rankings de qualidade; ou quando aparecem estao muito mal posicionadas. Infelizmente, temos de evoluir muito em educação de base e no ensino superior também - tive a oportunidade de fazer um treinamento na Universidade de Chicago e a diferença é enorme.

      Um grande abraço,

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  8. Como eu odeio estes jogos corporativos !
    Como tem lixo nas relações.
    Pessoas que deveriam trabalhar em conjunto, balançando a jeba e batendo na mesa mostrando que a dela é a maior !
    Egos desfilando aqui e ali, putz, este mundinho é sujo mesmo.

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    1. É fato colega equino. Infelizmente tem muita gente que se esconde atrás de personagens no local de trabalho e fica fazendo média com chefes, tentando mostrar serviço, empurrando suas responsabilidades para os outros quando é cobrado, criticando os outros pelas costas entre tantas outras besteiras.
      Fora essa mania de mostrar que manda, que é bom, que é capaz etc. Relações superficiais e falsas vão muitas vezes desestimulando quem quer apenas fazer seu trabalho. E o pior é que muitas vezes quem quer apenas trabalhar perde espaço para esses atores do mundo corporativo.

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    2. Ola Poney - essa realmente é a pior parte de estar no mundo corporativo. O jogo de interesses é muito forte e tem esses efeitos colaterais.

      Um grande abraço,

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    3. Ola anon 20:24 - voce está coberto de razao. Na verdade, como a maior parte das pessoas esta comprometido nao com o trabalho e com o resultado, mas com o progresso de sua propria carreira (e muitas lideranças incentivam isso); o pessoal acaba vendo que existem atalhos ... e perseguem esses atalhos adotando comportamentos politicos (no pior sentido da palavra).

      Um grande abraço,

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  9. interessante,fiz um post meio relacionado a esse acredito eu

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    1. Ola Veterianario - vou dar uma passada no seu blog para ler a postagem.

      Um grande abraço,

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  10. Ola Emerson - obrigado pela dica. Irei dar uma passada no seu blog.

    Um grande abraço,

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  11. Grande EP, eu vejo um problema nisso, a linha é muito tênue, você pode por falha de planejamento deixar de tentar algo que tu teria sucesso...sei lá, o ideal é tentar ser colaborativo primeiro com quemm pode te ajudar,... mas sei lá, o Walter aí foi azarado

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  12. Caro amigo, eu sou um emprestador empréstimo privado dando um empréstimo de taxa de juros muito baixa de 4%. Damos todos os tipos de empréstimo como um empréstimo educacional, empréstimo de negócio, fazenda casa pronta de empréstimo, empréstimo pessoal, carro pronto ou outro motivo, também dou empréstimos de cerca de 5.000 € - €5 000,000.00 em dois dólares, euros, lev e outra moeda a uma taxa de 4%. Duração de 1 a 30 anos dependendo da quantidade você precisa de empréstimo. Se você estiver interessado, entre em contato pelo e-mail: lucastrid123@gmail.com

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